Dados do Trabalho


Título

TRANSTORNOS DE CONDUÇÃO E ARRITMIAS CARDÍACAS: UM PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE CASOS REFERENTE À POPULAÇÃO BRASILEIRA DURANTE O PERÍODO ENTRE 2015 A 2022.

Resumo

Introdução: Arritmias são alterações na formação e/ou condução do impulso elétrico pelo miocárdio. Podem ser supraventriculares ou ventriculares, causando sintomas como palpitações, astenia, dor torácica e dispneia. Os transtornos de condução podem ter diferentes causas, podendo sofrer influência da insuficiência cardíaca, infartos do miocárdio, infecções e o próprio estresse, sendo a principal forma de detecção de arritmias é pela eletrocardiografia. O tratamento para arritmias hemodinamicamente instáveis pode requerer o uso da cardioversão, seja química (com uso de amiodarona) ou elétrica (através do choque sincronizado). Objetivo: Este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliação do perfil epidemiológico do número de internações e total de óbitos de indivíduos com transtornos de condução e arritmias cardíacas no Brasil durante o período de 2015 a 2022. Metodologia: Realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundários fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Departamento de informática do SUS (DATASUS). As informações coletadas foram armazenadas e tabuladas no programa Microsoft Office Excel™ em relação aos casos de transtornos de condução e arritmias cardíacas no Brasil. As variáveis analisadas foram: ano de processamento, faixa-etária, sexo, cor ou raça e número de óbitos. Resultados: Entre os 505.319 casos encontrados após análise do período avaliado, destaca-se que a faixa etária mais acometida é de 70 a 79 anos de idade, sendo equivalente (25,62%) da população afetada. Os anos de 2018, 2019 e 2022 como mais incidentes, com 64.760, 69.673 e 69.038 casos, respectivamente. Ademais, foi identificado que brancos (45,52%) e pacientes do sexo masculino (52,41%) são as variáveis epidemiológicas mais acometidas. Após avaliação dos casos notificados, notou-se que 60.754 (12%) casos evoluíram para óbito. Conclusão: Portanto, percebe-se que os casos são prevalentes na faixa etária de idosos entre 70 e 79 anos, brancos e do sexo masculino. Além disso, a maioria dos casos ocorreu em 2018, 2019 e 2022, com significativa evolução a óbito.

Palavras Chave

Arritmias Cardíacas; Brasil.

Área

ARRITMIAS CARDÍACAS/ ELETROFISIOLOGIA/ ELETROCARDIOGRAFIA

Categoria

Iniciação Científica

Autores

BEATRIZ DA CUNHA ALEXANDRE, MANOELA LEÃO SERENI MURRIETA , MAISA CRISTINA AUZIER QUARESMA, MARINA ALICE VIDONHO DIAS FERREIRA, GIOVANNA OLIVEIRA GUERRA, NICOLLE CRESPO GRANDI, THIAGO AUGUSTO CECIM SALES, LUCAS SALES OLIVEIRA, LEONARDO CONDE MAIA, BEATRIZ LOBATO CANIZO PEREIRA, DIEGO COSTA MONTEIRO, JOSÉ SILVEIRA DO CARMO