Dados do Trabalho


Título

A PANDEMIA DE COVID-19 INTERFERIU NO CONHECIMENTO EM RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR PRÉ-HOSPITALAR POR ESTUDANTESDE MEDICINA?

Resumo

O objetivo deste artigo foi avaliar e comparar o conhecimento do estudante de medicina sobre identificação da PCR e da técnica da RCP no atendimento pré-hospitalar segundo o período pandêmico de COVID-19. Estudo observacional e transversal, quantitativo, cuja amostra foi composta por estudantes do primeiro período de medicina. Os dados foram coletados por meio de questionário auto estruturado e anônimo, contendo 21 perguntas sobre conhecimento teórico em RCP, baseadas nas diretrizes da American Heart Association (AHA). O questionário abordou conhecimento relacionado à identificação da PCR, sobre os elos da “cadeia de sobrevivência”, segundo a AHA. Assim, foi considerado como primeiro elo, o acionamento imediato do socorro, como o segundo, o início imediato de manobras de compressão torácica e, como o terceiro elo, o uso imediato do desfibrilador externo automático, assim que disponível. O grupo de estudantes foi dividido entre operíodo pré-pandemia (Pré-P) COVID-19 (entre 2018 e 2019); per-pandêmico (Per-P) (2020 e 2021); pós-pandemia de COVID-19(Pós-P) (2022) para comparação. O total foi de 536 participantes. Houve 296 (55,2%) estudantes no grupo Pré-P, enquanto no no grupo Per-P, o quantitativo foi 171 (31,9%); já no Pós-P, foram69 participantes (12,9%). Os estudantes do grupo Pós-P demonstroram maior conhecimento em relação à identificação da vítima de PCR, sobre o primeiro elo na cadeia de sobrevivência”, segundo a AHA, ao reconhecer e a necessidade de acionamento imediato do socorro; sobre o segundo elo, em relação à região torácica a ser comprimida e a profundidade das compressões; o terceiro elo, em relação ao conceito de desfibrilador externo automático (DEA). Porém, o grupo Pré-P informou saber manusear um DEA e aptidão em realizar uma RCP. O serviço de socorro ser acionado e o telefone de contato; a superfície onde a vítima deve estar apoiada; o posicionamento das mãos do socorrista no tórax da vítima e do socorrista foram semelhantes, contando com a maioria, entre os grupos. A minoria dos grupos conhecia a diferença entre os ritmos chocáveis e não chocáveis e sua importância em relação ao uso do DEA de forma semelhante. O grupo Pós-P demonstrou maior conhecimento sobre as técnicas de RCP, sobre o DEA e reconhecimento as PCR. Porém, o grupo Pré-P demonstrou ser mais capaz em proceder uma RCP e manusear o DEA, apesar do menor conhecimento nas respostas sobre as técnicas

Palavras Chave

Parada Cardíaca Extra-Hospitalar; Ressuscitação Cardiopulmonar; alunos de medicina

Área

EDUCAÇÃO EM CARDIOLOGIA

Categoria

Pesquisador

Autores

IVANA PICONE BORGES DE ARAGÃO, SARA CRISTINE MARQUES DOS SANTOS, IVAN LUCAS PICONE BORGES DOS ANJOS, JOÃO CARLOS DE SOUZA CÔRTES JUNIOR, ALEXANDRE AUGUSTUS BRITO DE ARAGÃO, ANTONIO RODRIGUES BRAGA NETO