Dados do Trabalho

Título

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: UMA ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NO BRASIL

Resumo

INTRODUÇÃO: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma condição grave causada pela obstrução do fluxo sanguíneo para o coração, geralmente devido à formação de placas de gordura nas artérias coronárias. Os sintomas característicos incluem dor no peito intensa, falta de ar, sudorese, náuseas e vômitos. O diagnóstico precoce e o tratamento rápido são cruciais para minimizar danos cardíacos e melhorar as chances de recuperação. Portanto, a adoção de hábitos de vida saudáveis e o controle dos fatores de risco são fundamentais na prevenção do infarto agudo do miocárdio. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico das internações por infarto agudo do miocárdio no Brasil entre 2019 e 2023. MÉTODOS: O estudo é transversal, descritivo e retrospectivo. A análise foi feita através dos dados do sistema de informação do SUS (SIH/SUS), por uma busca de variáveis de internações por IAM nas regiões norte, nordeste, sul, sudeste e centro-oeste do Brasil. RESULTADOS: Durante o período analisado, o Brasil registrou um total de 737.213 hospitalizações devido a IAM, com uma taxa de mortalidade de 9,19%. A região sudeste foi a mais impactada, com 359.347 internações, em seguida a região nordeste com 144.206 e região sul com 139.846 notificações. Quanto às faixas etárias mais afetadas, observa-se que a faixa de 60 a 69 anos apresentou 230.131 internações, seguida pela faixa de 50 a 59 anos, com 174.788 casos, e a faixa de 70 a 79 anos, com 158.483 registros. Em relação ao gênero, houve uma predominância de 468.862 hospitalizações em homens em comparação com 268.351 em mulheres. No que diz respeito à raça/cor dos pacientes, as internações foram mais comuns entre indivíduos de raça/cor branca, totalizando 298.528 casos, seguidos pelos pardos, com 279.073 registros. Além disso, 119.138 casos estão sem identificação de raça/cor. CONCLUSÃO: Conclui-se que a população de risco para internações por IAM compreende homens, brancos entre 60 e 69 anos. Este estudo oferece uma visão detalhada do perfil epidemiológico desses pacientes, fornecendo subsídios valiosos para a formulação de políticas públicas preventivas voltadas para a melhoria da qualidade de vida dessa população. No entanto, é essencial destacar a importância de pesquisas adicionais para abordar possíveis subnotificações e aprofundar nossa compreensão desse cenário.

Palavras Chave

Infarto Agudo do Miocárdio; Perfil Epidemiológico; Brasil