41º Congresso SOCERJ

Dados do Trabalho


Título

INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA PRIMÁRIA: DIABETES MELLITUS ASSOCIADA A MAIOR MORTALIDADE

Introdução e/ou Fundamento

INTRODUÇÃO: O Diabetes Mellitus (DM) é preditor de desfechos clínicos adversos apos intervenção coronariana percutânea primária (ICPP). 

Objetivo

OBJETIVO: O objetivo desse estudo foi avaliar se durante a  mortalidade até 30 dias de pacientes diabéticos submetidos a ICPP  foi maior do que a de não diabétcios na atual era da cardiologia.

Materiais e Métodos

MATERIAIS E METODOS: Este é um registro de mundo real que recrutou pacientes com IAMST submetidos a ICPP de março de 2019 a junho de 2021. Foram realizadas analises comparativas de caracteristcias clínicas, anatômicas e da evolução até 30 dias de pacientes diabéticos versus não diabéticos. Foram realizadas testes estatisticos de acordo com as variáveis e  o valor de p ≤  0,05 foi considerado significativo. Estudo aprovado pelo comite de etica da instituição.

Resultados

RESULTADOS: Foram recrutados 730  pacientes submetdios a ICPP, sendo 241 diabéticos e 489 não diabéticos. As análises comparativas entre os grupos reveleram: idade: 63 ± 7,9 vs 62,5 ± 5,6 anos,  p = 0,3; homens: 124 (51,4%) vs 356 (72,8%), p < 0,001; hipertensão arterial sistêmica:  204 (84%) vs 312 (63%), p < 0,001; tabagismo 65 (26,9%) vs 192 (39%), p = 0,001; dislipidemia 75 (31%) vs 68 (14%), p < 0,001; acidente vascular encefalico  11 (4,5%) vs 18 (3,6%), p = 0,7; ICP previa 37 (15,3%) vs 63 (12%), p = 0,5;  tempo total de isquemia 640 min (390 – 1110) vs 557 min (380 – 1020), p = 0,007; via radial: 135 (56%) vs 291 (59%), p = 0,4; parede anterior: 139 (57%) vs 256 (52%), p = 0,2;   sucesso do procedimento 194 (80%) vs 413 (84%), p = 0,2; trombose subaguda de stent 3 (1,2%) vs 8  (1,6%), p = 0,9; tempo de permanencia hospitalar: 9,01 ± 8,6 vs 8,56 ± 12, p = 0,06;  mortalidade: 24 (9,9%) vs 27 (5,5%), p = 0,04.

Conclusões

CONCLUSÕES: Pacientes diabéticos subemtidos a ICPP tiveram mortalidade até 30 dias maior do que pacientes não diabéticos. As prevalências de  hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia e tabagismo foram maiores nos diabéticos e a de homens maior nos não diabéticos. Portanto, os pacientes diabéticos permanecem na era atual da cardiologia sendo um subgrupo de maior gravidade e de prognóstico a curto prazo mais desfavoravel.

Palavras Chave

Diabetes Mellitus

Área

Doença Coronária

Categoria

Pesquisador

Instituições

PROCAPE - Pernambuco - Brasil

Autores

Dinaldo C Oliveira Jr., Carolina G C Oliveira, João V Cabral, Maria M B M Silveira, Estevão C C Martins, Dinaldo C Oliveira