41º Congresso SOCERJ

Dados do Trabalho


Título

VALVE IN VALVE AÓRTICO E O AVANÇO DA HEMODINÂMICA: RELATO DE CASO FRENTE AO PROCEDIMENTO INÉDITO NA CIDADE DE TERESÓPOLIS – RJ

Introdução e/ou Fundamento

Neste trabalho, é relatado o procedimento Valve-in-Valve (ViV), este é denominado o implante de uma válvula transcateter dentro de uma válvula bioprotética com falha. Nos últimos anos, o aumento do uso da abordagem ViV trouxe lições e maior compreensão da complexidade do procedimento, sua eficácia pode ser significativamente afetada pelo tamanho, tipo de válvula bioprotética e falhas (como calcificação ou ruptura do folheto, estenose da válvula tecidual ou regurgitação), posição da válvula (aórtica, mitral, tricúspide ou pulmonar), tipo de válvula cardíaca transcateter (THV) implantada, sistema de acesso e profundidade do implante.

Objetivo

O objetivo deste trabalho é relatar o procedimento ViV realizado pela primeira vez em Teresópolis-RJ, como ferramenta alternativa na hemodinâmica. 

Materiais e Métodos

O arcabouço teórico foi construído por meio de uma revisão da literatura, utilizando buscas na plataforma Google Acadêmico, para fornecer aos estudantes uma base teórica abrangente sobre esse tipo de procedimento. Este trabalho respeitou os princípios éticos ao utilizar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e o Termo de Compromisso de Utilização de Dados, sendo submetido à Plataforma Brasil. 

Resultados

JNR, homem, 77 anos, hipertenso, submetido à troca valvar aórtica em 2006, apresentava queixa de cansaço progressivo e três episódios de síncope. Na avaliação ecocardiográfica, foi observado estenose importante da válvula protética. E decorrente dos fatores associados, foi optado o pelo implante transcateter de nova válvula aórtica. O procedimento foi realizado através da técnica minimalista, na qual o menor número possível de invasões é realizado. A artéria femoral direita foi o acesso principal e após o posicionamento da prótese balão-expansível Sapien 3 (Edwards), a mesma foi insuflada e liberada dentro da prótese antiga, ocupando seu espaço. A avaliação do ecocardiograma transtorácico ao final do procedimento mostrou ausência de vazamento paravalvar e gradiente transvalvar de 9mmH, o procedimento foi considerado satisfatório e encerrado sem complicações.

Conclusões

A análise do caso apresentado oferece aprendizados valiosos sobre a aplicação bem-sucedida do ViV como uma abordagem minimamente invasiva para os pacientes. Este procedimento, não apenas proporcionou resultados satisfatórios, como também

Palavras Chave

Biopróteses; Hemodinâmica; Valva aórtica

Área

Outros

Instituições

Centro Universitário Serra dos Orgãos - Rio de Janeiro - Brasil

Autores

Eliene Carius Nóboa, Ana Carolina Borba de Frias, Daniel Peralta