41º Congresso SOCERJ

Dados do Trabalho


Título

RESPOSTA CARDIOVASCUAR AO EXERCÍCIO DE PRENSÃO DA MÃO EM HOMENS E MULHERES JOVENS RECUPERADOS DA COVID-19

Introdução e/ou Fundamento

INTRODUÇÃO: As alterações fisiopatológicas causadas pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, agente etiológico da COVID-19, pode resultar em sequelas duradouras no sistema.Dessa forma, uma melhor compreensão dos mecanismos fisiopatológicos da COVID-19 e das possíveis alterações subclínicas em indivíduos recuperados da COVID-19, são fundamentais para projetar e implementar medidas para mitigar a morbimortalidade relacionada. 

Objetivo

OBJETIVO: Investigar as respostas cardiovasculares e sensibilidade do controle barroreflexo cardíaco, durante o exercício de preensão com a mão, em homens e mulheres jovens 3 a 4 meses após a recuperação de sintomas moderados da COVID-19. 

Materiais e Métodos

MÉTODO: A frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e débito cardíaco (CO) foram medidos batimento a batimento, e a sensibilidade barorreflexa calculada pela regressão linear entre a PA sistólica e os intervalos RR, durante bolus de drogas vasoativas, em repouso e durante o exercício dinâmico de preensão manual, em um grupo não COVID (controle) e um grupo recuperado da COVID-19 (3 - 4 meses após a infecção por SARS-Cov2).

Resultados

Vinte e sete participantes foram submetidos ao protocolo experimental, o grupo não COVID (GNC) foi composto por seis homens (idade 30±9 anos, peso 84±18 kg e altura 177±7 cm) e cinco mulheres (idade 25±3 anos; peso 65± 6 kg e altura 164 ± 9 cm) e o grupo recuperado da COVID (GRC) foi composto por seis homens (idade 30 ± 7 anos; peso 74 ± 6 kg e altura 173 ± 7 cm) e dez mulheres (idade 25 ± 9 anos, peso 58 ±6 kg e altura 162 ± 7 cm). Não houve diferença entre os grupos em relação aos dados antropométricos. A FC de repouso foi semelhante entre os grupos (GNC: 67±10 bpm; GRC 69±10bpm; p=0,29) e aumentou de forma semelhante durante o exercício de preensão manual. A PA sistólica no grupo recuperado da COVID está maior em repouso (GNC: 122±12 mmHg; GRC: 135±10 mmHg; p=0,04), mas o aumento durante a preensão manual foi semelhante

Conclusões

DISCUSSÃO: Os principais achados deste presente estudo são: 1) a pressão arterial sistólica em repouso do grupo recuperado da COVID é maior do que a do grupo não COVID; 2) O débito cardíaco durante o exercício de preensão de mão, em homens e mulheres saudáveis de 3 a 4 meses após a recuperação de sintomas moderados da COVID-19, está aumentado quando comparado com o grupo não COVID ;3) sensibilidade barorreflexa cardíaca é semelhante entre os grupos, tanto no repouso, quanto durante  o exercício de preensão de mão.

Referências Bibliográficas (OPCIONAL)

 

Palavras Chave

COVID longo; estresse; exercício.

Área

Cardiologia Clínica

Categoria

Pesquisador

Instituições

UFF - Rio de Janeiro - Brasil

Autores

Roberto de Souza, Helena Miguens Rocha, Beatriz Divino, Natalia Galito Rocha, Antonio Claudio Lucas da Nobrega, Eliza Prodel Coelho