XVI Congresso Tocantinense de Cardiologia

Dados do Trabalho


Título

Revolução Digital: A Inteligência Artificial Transformando a Cardiologia

Introdução

A cardiologia, como um campo fundamental da medicina, encara desafios contínuos na identificação precoce e no tratamento efetivo das enfermidades cardiovasculares, as quais permanecem como uma das principais razões para morbidade e mortalidade global. Nesse cenário, a inteligência artificial (IA) emergiu como uma ferramenta promissora, ao unir algoritmos sofisticados com dados clínicos, genômicos e de imagem, a IA oferece uma nova perspectiva para aprimorar a detecção precoce, prever riscos e personalizar terapias no âmbito das condições cardiovasculares. Este estudo destaca a crescente integração da inteligência artificial na prática cardiológica, o que resulta em melhorias substanciais nos desfechos clínicos e na implementação de estratégias mais personalizadas para o cuidado da saúde cardiovascular dos pacientes.

Objetivo

Analisar as aplicações e os impactos da IA na cardiologia, com foco na detecção precoce, diagnóstico preciso, personalização terapêutica e melhoria dos desfechos clínicos em pacientes com doenças cardiovasculares.

Métodos

O presente estudo é uma revisão da literatura sobre aplicações e impactos da IA na cardiologia. Os bancos de dados utilizados foram PubMed, Dynamed, UpToDate e Scielo. Os descritores empregados foram “inteligência artificial”, “cardiologia”, “impactos”, “aplicações” e “saúde”, bem como as combinações entre eles, utilizando os operadores booleanos “and" e “or”. Foram incluídos apenas artigos originais e revisões sistemáticas.

Resultados/Discussão

Os algoritmos da Inteligência Artificial estão revolucionando a detecção e o tratamento de doenças cardíacas, de forma que identificam placas ateroscleróticas em imagens de tomografia com precisão, prevendo eventos cardíacos adversos com mais exatidão que métodos tradicionais, utilizando dados clínicos e genômicos. A IA personaliza planos de tratamento com base no perfil genético e histórico médico do paciente, enquanto assistentes virtuais melhoram a adesão ao tratamento, monitorando sinais vitais e lembrando da medicação. Sua integração na prática clínica resulta em melhorias significativas nos desfechos clínicos, uma vez que reduz readmissões e mortalidade, auxiliando médicos na escolha de terapias eficazes. A capacidade da IA de analisar dados rapidamente melhora a detecção de doenças cardíacas, pois agiliza diagnósticos e permite tratamentos mais personalizados, considerando genética e histórico médico para reduzir efeitos colaterais. Dessa forma, a personalização do cuidado com o paciente destaca a importância da IA na medicina moderna, promovendo uma abordagem mais precisa, eficiente e centrada no paciente.

Conclusão

Apesar dos avanços, a implementação da IA na cardiologia enfrenta desafios, como a necessidade de grandes volumes de dados de alta qualidade e a integração com sistemas de saúde existentes. Além disso, questões éticas e de privacidade precisam ser cuidadosamente gerenciadas. A IA tem o potencial de continuar melhorando os cuidados cardiovasculares, especialmente com o desenvolvimento contínuo de algoritmos mais sofisticados e a integração de novas fontes de dados, como wearables e dispositivos de monitoramento remoto. A inteligência artificial está se estabelecendo como uma ferramenta indispensável na cardiologia, oferecendo novas oportunidades para melhorar a saúde cardiovascular e os desfechos clínicos dos pacientes.

Palavras Chave

Cardiologia; redes neurais; Eletrocardiograma

Área

Cardiologia

Categoria

Revisão de literatura

Autores

Diogo Vieira Barbosa, Amanda Sousa Dos Santos, Márllon De Sousa Rêis, Elyanne Dos Santos Gomes